Entre as demandas de rotina de gestão da serventia, é importante que haja um controle preciso dos processos. Afinal, é a partir de sua otimização que garante-se melhor produtividade para a organização, mais segurança para a documentação e uma maior taxa de satisfação do cliente com o atendimento.
Para isso, é crucial que se meça e gerencie os chamados indicadores, isto é, resultados mensuráveis que possam nortear o planejamento e a gestão contínua de melhorias na gestão cartorial. Neste artigo, falaremos mais sobre alguns indicadores que podem ser de grande utilidade para acompanhar na gestão da serventia.
Com esse trabalho de acompanhamento, será possível ter maior controle sobre a performance de sua operação e, até mesmo, ter tomadas de decisão mais ágeis. Então, confira as dicas a seguir.
O que são indicadores?
Você já ouviu a máxima do gerenciamento que diz que “você não pode gerenciar o que não mede”? A partir dessa visão, podemos compreender os indicadores como recursos básicos para a gestão da serventia e de qualquer negócio. Os indicadores são pistas, sinais ou marcadores que medem um aspecto da performance da empresa ou equipe.
Eles demonstram quão próximo dos objetivos estabelecidos o cartório se encontra, quantificando seu progresso e apontando se a estratégia utilizada está ou não impactando como o esperado nos resultados obtidos.
4 exemplos de indicadores importantes para a gestão da serventia
Há diversos indicadores possíveis de serem acompanhados na gestão da serventia. Entretanto, para não cair na armadilha do microgerenciamento, é fundamental determinar indicadores-chave de desempenho (conhecidos como KPIs), que representam os objetivos prioritários a serem buscados na gestão da serventia e que são fundamentais para o seu sucesso no longo prazo. Entre esses indicadores podem estar:
1. Satisfação do cliente
Os serviços prestados por cartórios extrajudiciais são vitais para a população. Certificar-se de prestar o serviço da melhor forma possível para satisfazer a esses clientes é um ponto essencial, portanto, para a gestão da serventia.
Um dos fatores que geralmente desencadeiam problemas nesse indicador diz respeito ao atendimento moroso. Assim, para melhorar essa métrica, um caminho eficiente é utilizar sistemas de produtividade, que ajudem a otimizar e automatizar processos do cartório e, com isso, possibilitem a prestação de um serviço melhor e muito mais ágil.
2. Capacidade de atendimento
Trata-se de um indicador básico na gestão da serventia, porém, apesar disso, muitos gestores não fazem o acompanhamento necessário. Sem que haja um indicador claro de capacidade diária, ações como aumento ou diminuição de escopo de determinados serviços cartoriais podem ter execução e resultados imprecisos.
Lembre-se: a necessidade do indicador deve refletir a capacidade não apenas de atendimento presente no período, como apontar a possibilidade de produtividade a médio e longo prazo. Afinal, com o acompanhamento do indicador, ficará mais viável e prático ao gestor detectar potenciais gargalos e oportunidades de melhoria em sua operação e capacidade de atendimento da serventia.
3. Fechamento de protocolos
A partir desse indicador da gestão da serventia, é possível fazer com que o cartório tenha maior poder de análise em relação a como os colaboradores desempenham suas funções. O fechamento de protocolos, em uma média, pode indicar para a gestão quais são os processos que são problemáticos ou apresentam gargalos.
Acompanhando esse indicador, o gestor poderá determinar quais processos estão morosos e precisam ser redesenhados, enxugados e automatizados para que a serventia possa ser mais produtiva e eficiente.
4. Tempo de espera na gestão da serventia
O tempo de espera, além de ser um indicador que representa a agilidade dos processos, acaba por ser um indicador que se reflete nos demais aqui citados. O tempo que um cliente leva para conseguir emitir documentos, realizar um registro ou obter a prestação de outro serviço da rotina cartorial está intimamente ligado à sua satisfação e à capacidade do atendimento da serventia em si.
Portanto, esse é um indicador bastante estratégico e que deve ser acompanhado recorrentemente para que o gestor tenha insights baseados em dados confiáveis para promover melhorias contínuas no cartório que impactarão diretamente em seus resultados e na satisfação do cliente.
Acompanhando a gestão da serventia de forma estratégica
Para o acompanhamento ativo da gestão da serventia, não basta somente mensurar os dados. É preciso fazer com que esses dados gerem relatórios que possam indicar melhorias e mudanças para que a serventia consiga atingir metas e superar barreiras que estejam impedindo o atingimento de melhores resultados.
Indicadores, em um contexto estratégico, precisam orientar uma inteligência de mercado para seu negócio. E, para que isso aconteça, a gestão da serventia deve assumir um caráter estratégico e de comunicação engajada, colocando os próximos passos e planos de ação de forma clara por meio do cruzamento de dados com os indicadores apresentados.
No entanto, para conduzir esse trabalho sem impactar nas demais responsabilidades, é importante considerar o auxílio da tecnologia, afinal, buscar e atualizar número a número manualmente, em uma operação complexa como a do cartório, poderia se tornar algo altamente contraproducente.
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